8.9.07



Converso com este amigo uma vez por ano. É neste dia que vamos os dois pelo terrunho onde crescemos. As certezas que, de ano em ano, lhe vejo aumentadas dão-me raiva mas também inveja. A tranquilidade dele dão-lha as certezas. A mim só me crescem as dúvidas. E, durante muitos anos, lemos as mesmas coisas....

6 comentários:

Anónimo disse...

Batalha, será ?

zef disse...

É Alcobaça, Fernanda, mas, para o que quero registar, tanto faz...

Lis disse...

Talvez o Zef tenha mais de menino que ele. Ter muitas certezas mata-nos mais depressa. Estimo por isso que continue assim...

Longa vida!

Anónimo disse...

Vemos a mesma coisa: o esplendor da nave de Alcobaça, a luz a incidir naquela coluna e, no entanto...
Bjo
ana assunção

Anónimo disse...

Claro, Zef, tem duplamente razão : eu estou despistada em relação aos monumentos meus vizinhos - mea culpa - e para a sua "conversa" o importante não é o local. É antes a luz interior que acende a conversa com "esse amigo".
Um grande abraço.

zef disse...

Lis, é quase uma disciplina, para que se possa dizer, como Hölderlin:
"...
Nascem-me em dúvida os dias, mas
findam sagrada, serenamente."
(Trad. de M. Bandeira)

No entanto...uns deliram com o engano da ausência da gravidade e riem-se de quem anda rente ao chão; outros..., não é, Ana?

Fernanda, acende a conversa e, às vezes, incendeia-a...