22.9.08


Tu me chamas ainda a tua vida -
- E a vida é só o que se escapa e corre...
Antes me chames alma: é mais exacto,
Pois que, como a alma, o meu amor não morre.

Byron - Trad de Jorge de Sena (poesia de 26 séculos; ASA)

12 comentários:

Aires Montenegro disse...

Ora viva!

A vida... a alma - sim, é mais exacto, o amor não morre. Ah, grande Byron! E depois há ainda o subtil Zef...

Amélia disse...

Boa selecção...Beijo, amigo

Anónimo disse...

Bem lembrado, Zef. E a fotografia é óptima. Também gostei muito do comentário do Aires Montenegro, cujo regresso à blogoesfera saúdo. "Subtil" Zef... hum, gosto do epíteto! :-)
Beijo

Anónimo disse...

As traduções são sempre outros textos, e o primeiro verso pareceu-me estranho mas o conjunto é lindo...ainda que a alma morra, deixand o amor.

Olá Zef,

Lis

zef disse...

Sim, Aires, apesar do que (ainda) dizem dele. Não é Jorge de Sena que diz ser Byron "um dos maiores poetas que a Liberdade já teve"?
"Subtil", eu? - Vou já pensar nisso...

zef disse...

Amélia, gosto mais disto do que de uma tradução que vi, feita por um conde (ou marquês?) do Brasil.
Beijos

zef disse...

Soledade, a fotografia também me pareceu bem aqui.
"Subtil", eu? - julgava-me um livro aberto, tela exposta, sem dobra nem refego...
Beijos

zef disse...

Lis, olá!
Segundo Sena, o primeiro verso seria de "modinha brasileira que [Byron] terá ouvido cantar".
"Ainda que a alma morra...", se deixar o amor, quem vai precisar dela?
Um beijo

Anónimo disse...

Olhe, que curioso! Não sabia. Soa a «modinha» mesmo.
Não poderá o amor sobreviver à alma?
Beijinho,
Lis

zef disse...

OláLis
Há coisas que, basta querermos, acontecem.
Beijinhos

Isamar disse...

O mar, a minha paixão, a minha vida, a minha alma...

Beijinhos

zef disse...

Não fosses, Sophiamar, vizinha do mar...
Um beijo