21.1.07

Do amor

Do amor

Esta vista de mar, solitariamente,
dói-me. Apenas dois mares,
dois sóis, duas luas
me dariam riso e bálsamo.
A arte da natureza pede
o amor em dois olhares.

Fiama Hasse Pais Brandão, “As Fábulas”

5 comentários:

Anónimo disse...

"sómente as coisas tocadas
pelo amor das outras têm voz"

Zef, que bela homenagem à Fiama a da sua romãzeira de mão dada com o nocturno e o barco com flores!

ana assunção

Anónimo disse...

Zef, eu é que devo ser má ensinadeira :)
Acredito que à Fiama não interessa, mas a nós sim - enquanto a lembramos e partilhamos a beleza que nos legou.
Um beijo

Anónimo disse...

Dolorosamento verdade, sempre e sempre renovada.

Alegre romãzeira sempre em flor !
Abraço.

zef disse...

A Soledade não foi a má ensinadeira. Agora já era capaz, mas não vale a pena...
Também gosto do poema. E desta companhia toda.

zef disse...

Olá, Ana Assunção e Fernanda, só juntando vozes se fazem harmonias.
Eu é que sou desordenado e respondo com desarmonia, mas já é do jeito, embora isto me esteja a pedir organização que, pensava, já me não era precisa...
Abraços