22.1.07

Do amor

Esta vista de mar, solitariamente,
dói-me. Apenas dois mares,
dois sóis, duas luas
me dariam riso e bálsamo.
A arte da natureza pede
o amor em dois olhares.

Fiama Hasse Pais Brandão, As Fábulas, Quasi, 2002

(De novo para que fique como é devido)

6 comentários:

Anónimo disse...

Um lindo poema (sei que foi escolhido por si) e uma bonita homenagem de "parceria" com duas amigas que muito estimo.
Embora seja o meu primeiro comentário no seu blogue devo dizer que o tenho lido desde o início e gosto muito de passar por aqui.

rendadebilros disse...

Os gatos de mão dada com a voz... Muito bonito!!!
Como é que se faz isso?

Anónimo disse...

Uau! o Zef tarda, mas não falha :)
E então, meu amigo, é realmente simples, não é?

Incluo aqui um beijinho para a Ana Gil e a rendadebilros. A isto se chama trançar afectos. Havemos de repetir, e incluir o queconversa, não acham?

Outro beijo para a Piedade, claro, e para o Zef!

Anónimo disse...

Belo ! A amizade tecendo elos com técnica...
Como diz, Zef, tornou a homenagem mais prolongada ...
Um abraço.

Anónimo disse...

Em DN,edição de 23 Janeiro,opinião de Diogo Pires Aurélio sobre FIAMA.
o feijoeiro.
Fraternalmente.

zef disse...

Ana Gil, Rendadebilros, Soledade, Fernanda, foi bom, pela poesia e laços que ela desencadeia.
Feijoeiro, segui a sugestão fraterna e fui ao DN. Embora tenha dúvidas quanto ao que seja "a verdade da obra de arte", gosto muito de muitas coisas de Fiama.
Abraço